24.12.10

Noite "feliz"...

Ah, o Natal...
família reunida, comida aos montes, risadas escandalosas das tias e tios. Criancinhas correndo pela casa, cachorro, gato, tartaruga, periquito, e o caralho soltos numa espécie de zoológico. O primo peste que você odeia, tv ligada, calor do cacete, cheiro de peru (e não é o peru que você queria), doce, doce, doce, gordura e o mais doloroso... aquele champagne, aquela cerveja, ou aquele vinho que você não vai beber.
Ah, natal, que feliz, né?
Ou não...
ou como a maioria das pessoas fazem, fingem que são felizes. Foram infelizes o ano inteiro e agora, são as pessoas mais felizes do mundo.
Dizem "agora vou deixar todos os problemas para trás", esperando que ano que vem os problemas realmente sumam!
coitadas, elas mal sabem que no dia 1 de janeiro os problemas vão estar de volta, piores ainda.
Alguém está feliz de fato, e tem pelo o que comemorar, mas quem não está, finge.
Então vamos, fingir, gente.
Sorriso na cara, presentes no saco, comendo pra caralho e amando todo mundo.
Isso é Natal... noite mais que feliz.




Arcade Fire - Rebellion (Lies)

17.12.10

A revolução na cabeça

There was this boy, nineteen years old.
He knew he was no good, but he existed anyway.
There was this girl, fifteen years old
She thought she knew it all about the world.

The girl, meets the boy
And she is not dumb, as most of the times
she is a medium clever.
The boy likes her
They get together, as you must be thinking.

You know, I can end the story there.
Nothing really happened after
He said she was too young
And she had to get through
He got a girlfriend
A girlfriend in the same age
The same body age, the same sexual age, the same virginity age
Her body had nineteen years old.
Her brain... her brain was too young. Actually, her brain had no age.

As the fifteen year-old girl, she is out there.
With her young body, her old mind.
In her old mind, sometimes she reminds
She ones said to him "the revolution starts in the head"

He think about her all the time, you know...
But he prefers a dumb girl.

This is a stupid text, but it is important to be here.

4.12.10

Sei lá...

Decidi que queria escrever alguma coisa aqui hoje, para desabafar.
Eu posso fazer isso escrevendo num papel, e guardando numa caixa. Mas hoje é diferente. Tenho algo para falar -e quero que alguém, nem que seja um meio zé-  leia.
Mas não sei o que dizer.
São tantas coisas que me enojam que eu nem sei por onde começar.
Não me agrada o fato de ter que ser educada com pessoas que eu não gosto, ou ter de fingir interesse em algo que não me interessa. Parece rude, eu sei. Mas simplesmente não adianta pra mim.
Não suporto ver pessoas que, de fato, se odeiam, apertando as mãos, pois eu tenho certeza de que, mentalmente, elas estão se xingando naquele exato momento.
Não suporto o fato de receber o carinho que eu deveria ter recebido (ou não) há anos só no dia do meu aniversário.
Odeio, e não digo da boca pra fora, odeio mesmo, pessoas que se fazem de vítima durante uma briga.
E o pior de tudo, é que eu ainda me sinto mal por falar isso, e por sentir isso. Mas não se enganem, porque é isso que quase todo mundo pensa!
quem nunca deu um abraço em alguém por pura educação? e quem nunca pediu a Deus extrema paciência para não dar um tabefe em alguém durante uma briga?
Eu já pedi a Deus paciência, e não sei se ele me dá, e se dá, não funciona.
Eu não me conformo com essa falsidade. Eu falo gritando, eu perco a cabeça por pouco.
Mas o que é pouco, também pode ser muito.
"Pequenas ações geram grandes mudanças", "Pequenos atos geram grandes brigas" esse seria o meu lema.

Durante uma briga minha mãe me disse "você vai ver as conseqüências que isso vai ter" tudo bem, mãe, me mostre as conseqüências. E eu me arrependo demais de não ter nenhuma autoridade sobre você para poder te mostrar algumas conseqüências também. Quando eu te digo isso, você me xinga e diz que sou mal-educada... e pode até ser verdade
mas me dá nos nervos te ver agindo tão errado, mas tão errado e não poder consertar nada, porque "eu sou sua filha e tenho que te obedecer"
Sei lá... eu ando cansada de tudo. Nenhum padrão, de nenhum tipo me agrada.
Já não quero seguir mais nem as minhas própias tradições.
Cansei de mim mesma, cansei das pessoas.
E é isso.